sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pará: focos de calor

 O estado do Pará, aparece na imagem abaixo, como um dos estados da Amazônia com maior ocorrência de focos de calor no dia de ontem (28.10.2010).
Os mapas de Focos de Calor, fornecem uma visualização dos possíveis pontos de queimadas sobre o Brasil e parte da América do Sul, identificados pelos satélites NOAA. Esses pontos representam os pixels, que foram identificados pelo sistema de monitoramento de queimadas, com temperaturas de brilho superiores ou iguais a 320 K. Os valores de temperatura, são derivados dos dados do canal 3 do radiômetro AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer), um sensor a bordo dos satélites de órbita polar (série NOAA).
As cores dos pontos no mapa, indicam as intensidades dos focos de calor. Essas intensidades são derivadas de um escalonamento da temperatura de brilho de cada ponto. Estes dados são recebidos e processados no INMET.
A legenda que aparece no canto inferior direito da figura, fornece informações com respeito ao nome, a data e hora da passagem do satélite e os graus da intensidade das queimadas. A barra colorida que aparece na borda direita, representa os valores dessas intensidades.
Fonte: INMET

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Premio Dardos

Recebi, com grande felicidade, da Professora Daniela Torres, autora do blog Lela Orca http://lelaorca.blogspot.com/, o selo do Premio Dardos!

O que é Prêmio Dardos?
O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esse selo foi criado com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agrega valor à Web.
Esse selo foi uma criação do Junior Vilanova, do blogue “Contactos Imediatos”, e da Olga, do blogue “Pensamentos, Ideias e Sonhos”. E para participar há algumas regras a serem seguidas após o recebimento deste selo:
a) exibir a imagem do selo em seu blog;
b) postar um link para o blog que o escolheu;
c) escolher outros quinze blogs a quem entregar o prêmio;
d) avisar aos escolhidos.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Para os meus alunos de Estudos Amazônicos

A reportagem de Leonardo Sakamotono linkada aqui, tem como objetivo ilustrar com fatos reais os assuntos trabalhados em sala de aula. 

domingo, 24 de outubro de 2010

Pará: campeão de trabalho escravo

As Rotas da Escravidão no Brasil.
O mapa a seguir ilustra os principais fluxos de trabalhadores encontrados em condições análogas às da escravidão, com base no lugar onde nasceram e o lugar em que residiam quando encontrados pelos fiscais do GEFM. A largura das setas indica a intensidade dos fluxos, em termos de número de trabalhadores do qual fazem parte.
Nota-se que a maior parte dos fluxos parte da Região Nordeste para a Região Norte do país. O Pará, estado com maior número de denúncias, recebe o maior fluxo de trabalhadores que, por sua vez, partiram do Maranhão. O segundo maior fluxo direcionado ao Pará parte do Piauí. O Tocantins também é receptor de uma
quantidade intensa de trabalhadores originários do Maranhão e, em um fluxo menor, do Piauí. Outros fluxos menos intensos para ambos os estados partem, ainda, do Nordeste com origem no Ceará e de estados de outras regiões como Minas Gerais e Paraná.
O segundo maior estado com incidência de trabalhadores escravizados, o Mato Grosso, também recebe fluxos intensos do Maranhão e do Piauí e fluxos menores da Bahia e de Alagoas, na Região Nordeste. Há relevantes contingentes advindos também do Tocantins, no Norte. Outros números menores também partem de estados de outras regiões como Bahia, Alagoas, Goiás e Paraná. Internamente à própria Região Norte, o fluxo do Tocantins para o Pará também é bastante intenso.
COSTA, Patricia Trindade Maranhão. Combatendo o trabalho escravo contemporâneo : o exemplo do Brasil / International Labour Office ; ILO Office in Brazil. - Brasilia: ILO, 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Retrato Escravo

As péssimas condições de trabalho, análogas às de escravo, a solidão das famílias que ficam sem os pais e irmãos que vão para longe em busca de emprego, e o momento do resgate desses trabalhadores. Esse ciclo da escravidão contemporânea no Brasil é mostrado no livro Retrato Escravo, foi lançado dia 09 de setembro no prédio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Com fotos de João Roberto Ripper e Sérgio Carvalho, o lançamento foi acompanhado da abertura da exposição fotográfica dos dois profissionais sobre o tema. A mostra poderá ser visitada até o dia 15 de outubro no TST, e depois vai percorrer outros prédios da capital, como o Ministério do Trabalho e Emprego, seguindo então para outras cidades.
Elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) com o apoio da Fundação Vale, o livro será distribuído para entidades envolvidas com o tema, como autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como ONGs, estudantes e jornalistas.
As fotografias foram feitas no Pará, em Campos (RJ), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará. Elas são acompanhadas por textos de pessoas envolvidas com o combate ao trabalho escravo, como Leonardo Sakamato, da ONG Repórter Brasil, e Laís Abramo, Diretora do Escritório da OIT no Brasil.
Fonte: Vale - Assessoria de Imprensa

A especulação e a valorização da periferia

Quando o adensamento urbano produz condições de vida insalubres, sobretudo nas áreas centrais, as classes de maior renda buscam um novo modo de vida, buscam terrenos mais amplos, arborizados, silenciosos, e com maior possibilidade de lazer. À parcela de menor poder aquisitivo da sociedade restam as áreas centrais (casarões transformados em cortiços) deterioradas e abandonadas pelos mais ricos, ou ainda a periferia, logicamente não arborizada, mas aquelas que os terrenos são mais baratos, devido a ausência de infra-estrutura.