domingo, 29 de maio de 2011

Dia do Geógrafo

Aos amantes da Geografia nada melhor no seu dia relembrar a canção "Terra" de Caetano Veloso que tem tudo a ver com o tema: "Terra, Terra por mais distante, o errante navegante quem jamais te esqueceria?"

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A vergonhosa impunidade


               A certeza da impunidade continua a fazer vítimas no Pará (ainda não dividido).As “bolas” da vez foram os líderes de projeto extrativista Jose Claudio e sua companheira Maria do Espírito Santo, ambos ameaçados desde 2008. Antes do ataque mortal de ontem (24.05.2011), já haviam sofrido com as diversas formas de intimidação. Morreram sem que o Estado se manifestasse,morreram expressando  suas preocupações com a forma de expansão do capital na fronteira amazônica.
A Amazônia é um espaço  controlado por elites locais que estão acima do bem e do mal, que por suas atitudes, não reconhecem o poder do Estado. Criam suas próprias lei, julgam e condenam , resolvem suas diferenças eliminando os diferentes.
                E agora? Quantas décadas teremos que esperar para que se faça justiça?

domingo, 22 de maio de 2011

Imagem do Pará

Trapiche de Colares - Pará - Foto: Mauro Torres

sábado, 21 de maio de 2011

Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia

A vocação agrícola do Tocantins

A Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia apresenta grande potencialidade para a agricultura irrigada, especialmente para o cultivo de frutíferas, de arroz e outros grãos (milho e soja). Atualmente, a necessidade de uso de água para irrigação corresponde a 66% da demanda total da região e se concentra na sub-bacia do Araguaia devido ao cultivo de arroz por inundação. A área irrigável (por inundação e outros métodos) é estimada em 107.235 hectares.
A Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia possui uma área de 967.059 km² (11% do território nacional) e abrange os estados de Goiás (26,8%), Tocantins (34,2%), Pará (20,8%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso (14,3%) e o Distrito Federal (0,1%). Grande parte situa-se na Região Centro-Oeste, desde as nascentes dos rios Araguaia e Tocantins até a sua confluência, e daí, para jusante, adentra na Região Norte até a sua foz.
Cerca de 7,9 milhões de pessoas vivem na região hidrográfica (4,7% da população nacional), sendo 72% em áreas urbanas. A densidade demográfica é de 8,1 hab./km², bem menor que a densidade demográfica do país (19,8 hab./km²).
Na Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia estão presentes os biomas Floresta Amazônica, ao norte e noroeste, e Cerrado nas demais áreas. O desmatamento da região se intensificou a partir da década de 70, com a construção da rodovia Belém-Brasília, da hidrelétrica de Tucuruí e da expansão das atividades agropecuárias e de mineração. Atualmente, o desmatamento se deve principalmente à atividade de indústrias madeireiras nos estados do Pará e Maranhão.
Com relação aos indicadores de saneamento básico, todas as unidades hidrográficas apresentam valores superiores às médias nacionais.
O nível de abastecimento de água apresenta realidades bastante variadas, com valores entre 27% no Acará (PA) e 61,7 % no Tocantins. A média regional de atendimento da população por rede de esgoto é de apenas 7,8% e, do percentual de esgoto coletado, apenas 2,4% é tratado.
Principais Ações da ANA na Região Hidrográfica do Tocantins
- Desenvolvimento de estudos hidrológicos para minimização de riscos de enchentes na cidade de Goiás – GO;
- Termo de referência para a seleção de consultoria para elaborar o Plano Estratégico de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica dos rios Araguaia e Tocantins.
Fonte: Agência Nacional das Águas

domingo, 8 de maio de 2011

Quem ganha com um Pará dividido em três?

Divisão do Pará

Câmara aprova plebiscito para dividir estado do Pará


O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na manhã desta quinta-feira (5) um decreto legislativo que autoriza a realização de um plebiscito que vai decidir pela criação do estado de Carajás, que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto deve ser promulgado nos próximos dias pelo presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP). Depois de promulgado, o plebiscito poderá ser realizado em até seis meses, de acordo com a organização da Justiça Eleitoral.
Outro projeto, que também divide o estado do Pará foi aprovado pelo plenário da Câmara. O projeto que prevê a criação do estado de Tapajós, contudo, ainda precisa passar pela aprovação do Senado antes de ser promulgado. Se os dois plebiscitos forem realizados, a área atual do estado do Pará poderá ser divida em três estados.
Pela proposta, o estado de Carajás, de autoria do ex-senador Leomar Quintanilha, estaria localizado a sul e sudeste do Pará, e prevê como capital a cidade de Marabá. Ao todo, o novo estado teria 39 municípios, com área equivalente a 25% do atual território do Pará.
Já o projeto que prevê o plebiscito para o estado de Tapajós é de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). O novo estado estaria localizado a oeste do Pará, ocupando cerca de 58% da área total do estado. A capital do novo estado seria Santarém. Ao todo, 27 municípios estão previstos para o estado de Tapajós. O projeto que prevê o plebiscito ainda precisa ser aprovado pelo Senado.
Iara Lemos Do G1, em Brasília