domingo, 6 de dezembro de 2009

Especulação imobiliária

A grande concentração fundiária estabelecida em Belém, por grandes empresas e famílias tradicionais, aliada à disposição das terras institucionais (propriedades do Exército, Marinha, Aeronáutica, Universidade Federal do Pará e outras) a partir da Primeira Légua Patrimonial, que estrangulou a cidade causando grandes problemas de ordem habitacional para a mesma, obrigando a expansão do perímetro urbano, muitas vezes sem a mínima infra-estrutura.
O crescimento ou expansão do perímetro urbano, não diminuiu o preço dos terrenos localizados no interior do mesmo, pelo contrário, houve uma valorização e não uma redução dos preços, por isso, Rodrigues, (1989) afirma que a terra é uma mercadoria "sui generis", pois valoriza sem trabalho e não obedece à lei da oferta e da procura, ficando deste modo, mais difícil a aquisição de um imóvel por parte da classe mais pobre.
Na atualidade, percebemos um grande movimento em direção as nossas maiores ilhas e, inocentemente alguns moradores acreditam que serão beneficiados com a melhoria da qualidade de vida. Porém a especulação imobiliária está a pleno vapor, muitos que já foram expulsos de bairros periféricos da porção continental, estão novamente ameaçados.

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